quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry hare krishna

Hoje um enfermeiro, amigo nosso, veio a minha casa tirar sangue para meu check up anual. Na sua saída, ele me disse, "Merry Hare Krishna" (Feliz Hare Krishna). Eu lhe disse, "Acho que você quer dizer Merry Christmas (Feliz Natal)".
Hare Krishna é uma mantra cantada por um grupo religioso e que, muitas vezes, é associado com o movimento Hippy durante os 60's apesar que não ter nada de ver com este movimento.
Have a very merry Christmas and happy new year!

P.S. Merry hare krishna, too

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sem Comentários

Ontem, uma manchete no jornal O Tempo, chamou minha atenção —“Brasileiro é o segundo melhor amante.” De acordo com o artigo, uma pesquisa foi realizada pelo site OnePoll pedindo 15.000 mulheres de 20 países para dar notas quanto ao desempenho dos homens na cama. Os dez melhores seguem:

 

1. Espanhóis

2. Brasileiros

3. Italianos

4. Franceses

5. Irlandeses

6. Sul africanos

7. Australianos

8. Neozelandeses

9. Dinamarqueses

10. Canadenses



Como o artigo indicou, o mais interessante foram os comentários dados pelas mulheres sobre os homens dos países nos últimos lugares: os alemães (fedorentos); ingleses (muito preguiçosos - a mulher tem que fazer tudo); os suecos (rápidos demais); os norte-americanos (duros); os gauleses (egoístas); os gregos (sentimentais e melosos demais); os escoceses (barulhentos); os turcos (suados) e os russos (peludos).

Depois de ler de novo com mais atenção, eu cheguei a ter bastante dúvidas sobre a validade da pesquisa particularmente com relação às reclamações sobre os norte-americanos.

Ser duro é realmente um problema? Sem comentários.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Barack Obama—Aplauso, Oratória e Lamentações

O mundo inteiro está gamado no Presidente Barack Obama, mas a lua de mel de todos com ele começa perder seu brilho. Está na hora que o mundo e, mais importante, que os cidadãos dos Estados Unidos acordem para o perigo que a filosofia e a política dele representam ao seu país, os Estados Unidos. Em vez de discutir a bagunça que ele está fazendo com a economia e finanças do país (deixo para outro capítulo), eu me concentrarei nas viagens recentes ao Médio Oriente.


Como ele fez na Europa, ele continua distorcendo a história, desculpando-se pelo  comportamento dos Estados Unidos. Claro que todos os países têm coisas no seu passado que não querem repetir, mas, continuamente culpar seu próprio país, é imperduável especialmente quando ele tenta comparar equivalentes morais. Não há equivalentes aos atos de patrocinar terrorismo como no Irã, de matar inocentes, como os Xiitas e Sunnis que praticam crueldade um contra o outro. Obama falou dos direitos de mulheres nas terras dos Mulçumanos dizendo que lhes negar educação fracassa o futuro de um país. Esta luta para direitos iguais para mulheres continua nos Estados Unidos em muitos aspectos até hoje. Como ele pode fazer esta comparação?

President Obama, o senhor é sem vergonha. O tratamento de mulheres nos Estados Unidos é bem diferente do que acontece em alguns países dominados pelos Muçulmanos. É só olhar os incidentes nestes países, por exemplo, o fato de bater em mulheres que mostram seus tornozelos em público, apedrejar uma mulher por adultério e outros comportamentos com as meninas como o de jogar ácido nas caras delas porque estão matando aula na escola. Não há comparação. Devia, o Sr Presidente, falar de seu país que lhe deu ao senhor e a sua mulher a oportunidade de estudar na Harvard, ganhar uma fortuna e ascender ao cargo público mais importante de seu país e talvez do mundo inteiro.



Presidente Obama também insinuou que há discriminação praticada contra os Mulçumanos nos Estados Unidos dizendo que as leis dificultam o Mulçumano cumprir com suas obrigações religiosas ao dar esmola, por exemplo. Sem vergonha! A única discriminação é que proibição de doações a organizações que usam o dinheiro doado com o propósito de financiar terrorismo.
Presidente Obama fala bonito, mas manipula os fatos sutilmente para expediência política, satisfazer sua fome de aplauso e ganhar adulação enquanto ele está demonstrando nada mais e nada menos uma ambivalência aos princípios e valores dos Estados Unidos. Está plenamente na hora de ele parar de ficar se lamentando e começar também a falar do lado bom que existe neste mundo por causa dos Estados Unidos.


Adotado de um artigo de Charles Krauthammer, “Barack Obama, Hovering on High”, Seattle Times, June 12, 2009.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Racismo

Agora que parece que a popularidade de Presidente Barack Obama está caindo nos Estados Unidos, algumas das pessoas que apóiam Obama têm declarado que a razão deste rebaixamento nas pesquisas é o racismo. Racismo ainda existe nos Estados Unidos, mas a situação tem evoluído para o melhor. A melhor demonstração disso é que o povo americano, pela primeira vez em sua história, elegeu um afro-americano, Barack Obama. Lamentavelmente, alguns liberais acusaram os críticos da política de Obama de ser racistas. (Tenho que destacar que Glenn Beck, conservador, comentarista da FOX News e de radio, acusou Barack Obama de ter sentimentos racistas).

Eu não defendo o racismo de maneira alguma, mas eu estou cansado de alguns, de qualquer lado, quererem descer no abismo de comportamento perigoso (baixar o nível) e criar uma polêmica tentando desacreditar nas vozes que se opõem ao presidente, dizendo que tenham outras opiniões: racistas. Recente, a MSNBC, uma das principais companhias da mídia dos Estados Unidos, reportou que as demonstrações contra a reforma de sistema de saúde de Obama foi assistido por radicais que levaram armas à demonstração. Além disso, a MSNBC disse que as pessoas eram motivadas pelo racismo porque o presidente é Afro-Americano. Para provar a existência de racismo, foi mostrado fotos das costas de um homem armado com um rifle automático. Mas, quando outras da mídia mostrou o filme inteiro, o homem era Afro-Americano. (Vejam
http://www.youtube.com/watch?v=scE-VrpnU9M ).

Tem outros também gritando, “racismo” como Presidente Jimmy Carter, Bill Cosby, e Maureen Dowd (colunista da New York Times) e pessoas do Congresso americano. Parece-me que quando há racismo, tem-se que atuar contra. Mas e quando se pode discordar sem acusações de ser racista?
É direito e obrigação dos cidadãos de uma democracia reclamar e protestar quando não estão de acordo com seus líderes. Chamar uma pessoa de racista sem evidência simplesmente para intimidá-la porque ele tem uma crença ao contrário de seu ponto de vista nada mais é, e nada menos prova, o fracasso de seu próprio argumento. Mesmo não sendo fã das políticas de Barack Obama, esta atitude de algumas pessoas, em minha opinião, não ajuda a agenda dele.

sábado, 19 de setembro de 2009

Pronomes e Outros Problemas Com Português

Pronomes pessoais, em qualquer língua, apresentam problemas especialmente para as pessoas que estão tentando aprender outro idioma. Eles (pronome referente à palavra ‘pronomes’ na primeira oração) são particularmente difíceis em português. Claro que as regras gerais de pronomes pessoais são bastante simples — caso reto, caso oblíquo, singular, plural e pessoa, mas na prática, é outra coisa. A posição do pronome dentro de uma frase se coloca às vezes antes do verbo e às outras vezes depois do verbo. Imagine-se (está vendo?) um estrangeiro tentando conversar gramaticamente correto e eloquêntemente e antes de dizer algo, ele tem que pensar, “Qual pronome vou usar neste caso: o ou a?” Este pronome vem antes ou depois do verbo? O verbo que eu vou usar termina em vogal, -r, -s, ou –z? Então o que é que eu faço? Mas, se o verbo estiver na forma de infinitivo, eu tenho que cortar algo e modificar o pronome? Além disso, se o verbo terminar em som nasal, é outra modificação que tenho que lembrar.

Gasto tanto tempo para determinar qual é o correto que acabo esquecendo o que queria falar.

Na prática, o brasileiro nem presta atenção às regras. Ele fala, por exemplo, “Eu vi ele, ontem” ou “Tragam elas aqui”. Esta forma de emprego de pronome é muito mais fácil, prático e facilita a comunicação. Eu sugiro que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa aprove uma grande simplificação do uso de pronomes e que leve muito menos tempo que as últimas modificações (19 anos) para entrar em vigor. Senão, me levarão 19 anos para aprender as regras dos pronomes pessoais e todas as suas exceções. Deus me livre!

Falsos Amigos, Falsos Conhecidos e Falsos Cognatos

Outra coisa que me dá dor da cabeça: falsos amigos, falsos conhecidos e falsos cognatos. Vocês que já tiveram a experiência de falar outra língua como eu? Sabem do que eu falo?

Para vocês que
não conhecem do que eu falo, os falsos cognatos são palavras normalmente derivadas de palavras do latim que tem a ortografia semelhante entre línguas, mas que a longo prazo, elas adquiriram um significado diferente. Por exemplo, em inglês, to pretend não é pretender, mas fingir. Pretender em inglês significa to intend como I intend to go (Eu pretendo ir). Na maioria das vezes, não há problema nenhum no uso de palavras similares entre inglês e português. Apesar disso, podem surgir problemas na comunicação para aqueles que falam em outra língua.

Um sábado, minha família brasileira esteve reunida na sala de jantar na casa de meus sogros. Meu sogro me pediu para experimentar uma comida que antes eu não conhecia. Eu experimentei, gostei e comecei a ler a lista de ingredientes. Terminando de ler, eu anunciei a todos, “Que boa é esta comida e não tem nenhum preservativo", pensando na palavra inglesa preservative. Entre gargalhadas, me foi explicado por minha família que preservativo tem outro significado e a palavra que eu deviria usar era conservante. Agora, eu não vou mais usar essa palavra. Em seu lugar, vou dizer comida natural ou orgânica.

Português para Estrangeiros

Eu sou estrangeiro morando no Brasil. Por isso, eu tenho que conquistar outra língua, neste caso, o português. Depois de sete anos morando em Brasil, se pensaria que eu não mais teria problema com este idioma. Errado, gente! Eu vou dar-lhe vários exemplos da dificuldade que traz esta língua portuguesa. A língua portuguesa falada no Brasil tem várias assentos, dando ênfase em uma sílaba ou em uma pronúncia que somente um nativo pode fazer. No último caso, ela desafia uma pessoa não nativa distinguir no falar e no ouvir. Olhe os lábios de um estrangeiro tentando pronunciar com clareza as palavras “avô” e “avó”. Não parece que o estrangeiro tem defeito no falar? “Como é que podemos saber o porquê de “porque”, “ por quê” ou “ por que”? Que trem difícil! Imagine a vergonha que eu passei recentemente por culpa desta língua. Sentado fora, esperando a aula de judô de meu filho acabar, passou na minha frente um “bando de estudantes” de três ou quatro anos de idade. Eles pararam para me contar que tinham visto uma cocó. Que eu ouvi, porém, “cocô”. Eu, vendo entusiasmo deles, lhes perguntei se o cocô tinha mau cheiro. “Não, senhor”, eles me dizem, “A cocó voou.” “Voou?” eu lhes perguntei. “Sim, senhor, a cocó voou”. Naquele momento, a professora deles me disse que eles estavam falando de uma galinha! Agora, de madrugada, quando eu escuto o canto do galo brasileiro, eu não sei se ele está dizendo “cocoricocó”, “cocôricôcó” ou “cocoricoco”, mas eu continuarei tentando entender este português.